terça-feira, 22 de março de 2011

Em 2011, o Serão Literário retoma seus encontros

O Serão Literário retoma seus encontros em 2011, às segundas-feiras, às 20h, no Templo da Cidadania (Rua Conde Afonso Celso, 333 – entrada lateral pela Rafael Pillegi). E para marcar este retorno, a convidada será a escritora sul-matogrossense, Raquel Naveira, que no dia 28 de março dá início aos trabalhos do Serão de 2011. O encontro será mediado, como sempre, pelo escritor prêmio Jabuti de Literatura, Menalton Braff. A entrada é franca.

O Serão Literário faz parte do projeto Mostra, Debates e Curso de Cinema, proposto pelo professor Marco Aurélio Lucchetti que busca levar ao público além de uma formação cultural mais crítica, o contato com escritores, cineastas e professores, o que enriquece em muito os debates sobre, cinema, literatura e artes, em geral.

Os próximos escritores convidados para participarem do Serão são:
25 de abril – o poeta mineiro Iacyr Freitas
26 de maio – o contista paulista João Carrascoza

Prestigiem!

Raquel Naveira é poetisa, escritora, apresentadora de TV, palestrante e professora universitária. Nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no dia 23 de setembro de 1957, passou a infância em São Paulo. Aos quinze anos, passou a dar aulas na Aliança Francesa, aos dezoito no Colégio Auxiliadora, onde ficou por onze anos, dando início à sua saga no Magistério.

Fez o curso de Direito na antiga FUCMT. Mas a verdadeira vocação eram as Letras, a Literatura. Formou-se depois em Letras, ainda na FUCMT e começou a dar aulas, onde permaneceu por dezenove anos. Trabalhou na editora UCDB como revisora e apresentou e produziu por seis anos o programa “Prosa e Verso”, na TV UCDB, canal universitário, entrevistando vários escritores como Adélia Prado, Zuenir Ventura e Ignácio Loyola Brandão, entre outros.

Durante trinta anos, escreveu no jornal “Correio do Estado”: crônicas, ensaios, poemas. Hoje dá aulas no curso de Letras da Faculdade Anchieta de São Bernardo do Campo e em cursos de Pós-Graduação de outras instituições como a UNINOVE e a Casa das Rosas. Participa da diretoria da UBE (União Brasileira de Letras, seção São Paulo).

Publicou em 1981, seu primeiro livro de poemas, o Via Sacra. Em 1990, Fonte Luminosa, em São Paulo. Em 1991, veio Nunca-te-vi, poesia, pela editora Estação Liberdade, de São Paulo. Em 1993, o primeiro romanceiro épico, Guerra entre Irmãos- poemas inspirados na Guerra do Paraguai. Em 1994, pela editora paulista Scortecci, o segundo romanceiro: Sob os cedros do Senhor- poemas inspirados na imigração árabe e armênia em Mato Grosso do Sul.

Em 1995, o livro de poemas Abadia, editado no Rio de Janeiro pela Imago, ganhou a primeira indicação ao prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1996, a primeira novela lírico-bíblica, Mulher Samaritana, publicada pela editora Santuário e seguida por Maria Madalena e Rute e a sogra Noemi. Em 1996, Caraguatá- poemas inspirados na Guerra do Contestado, livro que se transformou num curta-metragem Cobrindo o Céu de Sombra, do cineasta Célio Grandes. O infanto-juvenil, Pele de Jambo, foi publicado em 1996, pela RHJ de Belo Horizonte e conta a história de Rutinha, uma menina que vive entre dois mundos opostos: São Paulo e Mato Grosso.
O livro de ensaios O Arado e a Estrela foi publicado em 1997, pela editora UCDB.

Em 1997, participou do livro Intimidades Transvistas, publicado pela editora Esrituras de São Paulo, poemas ilustrando os quadros do artista plástico Valdir Rocha, ao lado de outros poetas como Renata Pallottini, Eunice Arruda, Jorge Mautner e Ives Gandra Martins.

Em 1998, Casa de Tecla, poemas ilustrados por Ana Zahran e finalista do prêmio Jabuti. Em 1999, o livro de poemas Senhora ganhou o prêmio Henriqueta Lisboa, da Academia Mineira de Letras. Em 2001, no livro Stella Maia- e outros poemas, da editora UCDB, conta em versos a conquista do México pelos espanhóis. Também em 2001, Xilogravuras, de Valdir Rocha, ao lado de Eunice Arruda, Álvaro Alves de Faria, Celso de Alencar, com prefácio de Nelly Novaes Coelho.

Casa e Castelo, em 2002, reuniu os poemas de Casa de Tecla e Senhora. Em 2004, Tecelã de Tramas- ensaios sobre interdisciplinaridade, editora UCDB, revela a união entre a poeta e a professora. Em 2006, Portão de Ferro, poemas, pela Escrituras e em 2007, Literatura e Drogas- e outros ensaios, pela Nova Razão Cultural do Rio de Janeiro. Finalmente, em 2010, publica pela Editora Miró, Caminhos de Bicicleta, que traz 34 textos constituídos entre narrativas e poemas

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